sábado, 2 de julho de 2011

TRABALHO DE FUNGOS

O ALUNO FLACH FEZ UM TRABALHO DE FUNGOS EM QUE TIROU 10, SOBRE AS DIVISÕES DOS FUNGOS.


CITRIDIOMICETOS

Os quitridiomicetos, constituídos por cerca de 790 espécies, são os prováveis ancestrais dos fungos. Vivem em meio aquático e em solos úmidos próximos a represas, rios e lagos. Vivem da absorção da matéria orgânica que decompõe e, muitas vezes, parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Algumas espécies causam considerável prejuízo em plantas de cultivo (alfafa e milho).
Os citridiomicetos são fungos aquáticos que possuem zoósporo (esporo assexuado que possui flagelo, uma adaptação dos fungos aquáticos).Os citridiomicetos são um grupo de fungos gelatinosos, que aparecem em ambientes aquáticos e terrestres, sendo úmidos e sombrios. São na sua quase totalidade saprófagos. São unicelulares. Esses fungos são filamentosos, com hifas possuidoras de vários núcleos.

São predominantemente aquáticos. Têm gametas flageladas. Podem ser de água doce ou marinha, e são parasitas de plantas e insetos saprófagos.
Como os outros fungos, os quitridiomicetos apresentam quitina em sua parede celular e armazenam glicose.

QUITRIDIOMICETOS


     



ZIGOMICETOS
Com cerca de 1.000 espécies são fungos numerosos na Terra, são decompositores ou parasitas de animais, mas na maioria decompositores. Esses saprófagos vivem no solo, mas alguns vivem na água e alimentam-se de matéria orgânica morta.
Os mais populares são os bolores Rhizopus stolonifer(conhecido como bolor do pão) e Rhizopus nigricans, cresce em frutas pães e doces. Seu corpo de frutificação são pequenos pelos brancos, repletos de pontos negros que são os esporângios que crescem em cima da matéria orgânica. Os zigomicetos são fungos que vivem na terra, formados por hifas de paredes celulares constituídas de quitina.
Possuem esporos sem flagelos e na reprodução sexuada produzem zigósporos, ou seja, zigotos de parede espessa e resistente, podendo sobreviver em condições extremas. Todos os zigomicetos formam esporos em 
esporângios na reprodução assexuada e formam zigósporos na reprodução sexuada. 
Estes fungos constituem um problema para a preservação dos 
alimentos antes de os antifúngicos serem colocados nos alimentos armazenados.









   
       

FUNGOS PRODUZIDOS EM LOCAIS ÚMIDOS E SOMBRIOS, NO PÃO O BOLOR PRETO.
 
 

ASCOMICETOS
Neles estão os bolores, as trufas, orelhas de pau,  as morquelas, Penicillium sp e Saccharomyces sp.
O levedo de cerveja (Saccharomyces cerevisiae) é um fungo unicelular que transforma, através da fermentação, o açúcar presente em alimentos, em álcool e gás carbônico. Por isso é utilizado na produção de bebidas alcoólicas. Ele também ajuda na produção de pão, o gás carbônico produzido na fermentação faz a massa inchar e ficar macia.Os ascomicetos constituem a classe com mais exemplares de fungos (mais de 30.000 espécies). A característica principal é a presença de esporos chamados ascósporos, que se desenvolvem no interior de hifas especiais denominadas ascos (estruturas reprodutoras sexuadas). Embora sejam muito comuns os ascomicetos bem desenvolvidos e comestíveis, existem também algumas espécies microscópicas como o Penicillium matatum.
A maioria das espécies de ascomicetos é terrestre, mas existem representantes marinhos associados com algas, formando liquens.
LEVEDURA







ORELHA DE PAU ENCONTRADA NO PÁTIO DA CASA DO ALUNO FLACH


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http://static.flickr.com/10/16144252_6d3ca245d6.jpg

TRUFA


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BASIDIOMICETOS
Alguns são comestíveis, como o Agaricus sp. e o shiitake (Lentinula sp.), e algumas venenosas como a Amanita muscaria e o A.phaloides . Os basidiomicetos são os fungos os mais vulgares. São exemplo grandes cogumelos de chapéu, cogumelo comestível (como o champignon), ferrugem, e carvão, entre outros. Esta classe de fungos engloba cerca das 2500 espécies conhecidas.Os basidiomicetos distinguem-se dos restantes fungos pela produção de basidiósporos, que se formam a partir de uma estrutura esporífera, reprodutora e sexuada, denominada basídio. Na maioria das espécies, o micélio, atravessa três fases durante o ciclo vital do fungo. Ao germinar, o basidiósporo origina o micélio primário que, inicialmente, pode ser multinucleado, mas formam-se logo em seguida septos que tornam as células do micélio uninucleadas. Aí aparece o micélio secundário pela fusão de hifas. O resultado é a formação de um micélio com dois núcleos. Os septos do micélio secundário destes fungos são perfurados. Nem sempre os núcleos conseguem passar através desses septos. O micélio terciário forma-se diretamente do micélio secundário e origina os corpos frutíferos, os basidiocarpos. Os basidiomicetos dividem-se em duas subclasses: os homobasidiomicetos e os heterobasidiomicetos. Em geral, os basidiomicetos possuem um micélio bem desenvolvido, formado por hifas septadas, cujas paredes contém quitina. As hifas formam não só o micélio, mas também todo o fungo, inclusive o “chapéu”, sob o qual são produzidos os esporos. No chapéu do fungo são formados os esporos. Em muitas espécies, os basídios reúnem-se em corpos de frutificação com forma característica, o basidiocarpo (conhecido popularmente como cogumelo), onde os basídios constituem, juntamente com células estéreis, o himênio. Outras espécies não produzem basidiocarpos.



FUNGO ENCONTRADO PRÓXIMO AO MONUMENTO DO EXPEDICIONÁRIO


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http://www.brasilescola.com/imagens/biologia/cogumelo.jpg


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CHAMPIGNON



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LÍQUENS
Os liquens são associações de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam liquens são, em sua maioria, ascomicetos (98%), sendo os outros 2%, basidiomicetos. As algas envolvidas são as clorofíceas e cianobactérias. Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, porque é o organismo fotossintetizante da associação. A natureza dupla do líquen é facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do corpo do líquen é formado pelo fungo.
Normalmente existem três tipos de talo:
Crostoso: o talo é semelhante a uma crosta e encontra-se fortemente aderido ao substrato.
Fruticoso: o talo é parecido com um arbusto e tem posição ereta.
Os liquens não possuem estruturas de reprodução sexuada. O fungo pode formar conídios,ascósporos ou basidiósporos. As estruturas sexuadas se apresentam no modo de apotécio. Os esporos formados pelos fungos do liquen germinam quando entram em contato com alguma clorofícea ou cianobactéria. O fotobionte se reproduz vegetativamente. O liquen pode se reproduzir assexuadamente por sorédios, que são propágulos que contém células de algas e hifas do fungo, e por isídios, que são partes do talo. O liquen também pode se reproduzir por fragmentação do talo. Nessa associação, o fungo retira água e sais minerais do ambiente, e protege a alga contra o sol e perda de água. Com os nutrientes a alga produz, por fotossíntese, as substâncias orgânicas necessárias à vida do fungo e de si própria. Essa associação permite que eles cresçam em locais onde outros seres não vivem, por isso são chamados de organismos colonizadores. Pedaços de liquens voam com o vento, e chegam a um local, onde começam a se reproduzir; ocupando áreas maiores. Passado algum tempo, os liquens morrem e seus restos formam uma pequena área de solo onde outros vegetais podem crescer. Os liquens criam condições para que outros organismos se desenvolvam na região.
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