quarta-feira, 4 de março de 2015

Árvores Filogenéticas

          As relações de parentesco entre as espécies podem ser expressas por Árvores Filogenéticas e Cladogramas. Nas duas representações, parte-se de uma raiz, que se ramifica em táxons (extremidades dos ramos). Os pontos onde há bifurcação são denominados “nós”, simbolizando a especiação de uma espécie.

- Interpretação das Árvores Filogenéticas:

1. O parentesco entre ancestrais e descendentes deve ser representado por uma árvore, não por uma sequência em cadeia.


2. As espécies representadas à direita não são mais avançadas, nem as da esquerda mais atrasadas.

3. Essas árvores podem conter ramos da esquerda para a direita, ou vice-versa; não consistindo em qualquer alteração representativa. Mas por convenção, é comumente utilizada a evolução da esquerda para a direita.


4. Na árvore abaixo, a seta indica a especiação, gerando dois ramos, um com A, e outro com B, C, D. Assim, A não originou B, C e D, mas sim um ancestral comum a todos eles.


 Cladogramas:

          Árvores construídas pelo sistema filogenético são denominadas cladogramas. Os táxons no cladograma são organizados de acordo com as apomorfias, que são características novas, que não estavam nos ancestrais. As flores e frutos são características das angiospermas, exclusivamente. Já a semente é uma apomorfia compartilhada por gimno e angiospermas.


          Os grupos que reúnem o ancestral comum e seus descendentes são chamados de grupos monofiléticos ou clados. Cada clado pode ser colocado num outro maior e mais abrangente. Desta maneira, cada espécie tem uma história evolutiva própria, mas que em seu passado é compartilhada com outras.


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