As relações de parentesco entre as espécies podem ser expressas
por Árvores Filogenéticas e Cladogramas. Nas duas representações, parte-se de
uma raiz, que se ramifica em táxons (extremidades dos ramos). Os pontos onde há
bifurcação são denominados “nós”, simbolizando a especiação de uma espécie.
- Interpretação das Árvores Filogenéticas:
1. O parentesco entre ancestrais e descendentes deve ser
representado por uma árvore, não por uma sequência em cadeia.
2. As espécies representadas à direita não são mais avançadas,
nem as da esquerda mais atrasadas.
3. Essas árvores podem conter ramos da esquerda para a
direita, ou vice-versa; não consistindo em qualquer alteração representativa.
Mas por convenção, é comumente utilizada a evolução da esquerda para a direita.
4. Na árvore abaixo, a seta indica a especiação, gerando
dois ramos, um com A, e outro com B, C, D. Assim, A não originou B, C e D, mas
sim um ancestral comum a todos eles.
Árvores construídas pelo sistema filogenético são denominadas
cladogramas. Os táxons no cladograma são organizados de acordo com as
apomorfias, que são características novas, que não estavam nos ancestrais. As
flores e frutos são características das angiospermas, exclusivamente. Já a
semente é uma apomorfia compartilhada por gimno e angiospermas.
Os grupos que reúnem o ancestral comum e seus descendentes são
chamados de grupos monofiléticos ou clados. Cada clado pode ser colocado num
outro maior e mais abrangente. Desta maneira, cada espécie tem uma história
evolutiva própria, mas que em seu passado é compartilhada com outras.
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