quarta-feira, 4 de março de 2015

VÍRUS

CARACTERÍSTICAS GERAIS:
·          Matéria viva e não viva
·         Não apresentam estrutura celular
·          São parasitas intracelulares obrigatórios
·         Não fazem parte de nenhum reino
·          Acelulares




HIPÓTESES SOBRE A ORIGEM DOS VÍRUS:
·         Ainda não foi descoberta a origem dos vírus, mas provavelmente evoluíram com seus hospedeiros, pois, sua multiplicação depende do metabolismo de um hospedeiro. A explicação mais aceita sugere que os vírus se desenvolveram de um pedaço de DNA  de seus hospedeiros ou que teriam evoluído de microorganismos ou moléculas primitivas.

A ESTRUTURA DOS VÍRUS:


 ·         Genoma: Ácido nucleico, que pode ser RNA ou DNA, cuja fita pode ser única ou dupla.
 ·         Capsídeo: Protege o genoma, é formado pela união de subunidades proteicas menores.
 ·         Envelope Lipoproteico: Em alguns vírus (AIDS, gripe) há um segundo envelope membranoso proteico.
              Os vírus podem ser encontrados em dois estados:
       ·         Estado Metabolicamente Inativo (vírion): Conjunto completo de genoma e capsídeo
       ·         Estado Infectante: Ocorre a infecção devido a interação entre as proteínas do vírus e as da superfície celular, que atuam como receptores, permitindo a aderência do vírus na célula a ser infectada.

MULTIPLICAÇÃO VIRAL: 



          Depende da invasão da célula hospedeira e domínio de seu metabolismo. A partir de uma única célula infectada, um vírus pode gerar centenas de novas.
          Alguns vírus podem entrar com o capsídeo completo na célula. Outros apenas injetam o genoma no citoplasma da célula infectada. Os vírus com envelope (HIV) podem fundir o envelope à membrana da célula e liberar o capsídeo no citoplasma. Nesses casos o ácido nucleico é responsável pelo envolvimento do metabolismo celular na formação de novos vírions, com a multiplicação do genoma viral, a síntese e a montagem dos componentes do genoma e do capsídeo.

  -  MULTIPCLICAÇÃO DE UM BACTERIÓFAGO. 


          Bacteriófago é um vírus que infecta seres procarióticos, muitos deles formados por: cabeça, capsídeo, genoma e cauda (para se fixar no hospedeiro). No seu processo de multiplicação, fura a membrana da célula hospedeira e injeta seu material genético na bactéria, este se integra ao cromossomo da bactéria. O ácidos nucleicos virais podem ficar na bactéria por muito tempo, sem alterar seu metabolismo. Quando ela se divide, o material genético da bactéria, integrado com o do vírus se divide também, sendo passado às células filhas. Desta forma, cada bactéria infectada começa um ciclo de transmissão e toda a sua descendência estará infectada. Este é o ciclo lisogênico.
          Há, também, a possibilidade de o genoma viral se separar do bacteriano e se multiplicar, causando lise celular, com a liberação de novos bacteriófagos. Este é o ciclo lítico. É possível que os novos vírus levem pedaços de cromossomos das bactérias para outras, combinando seu material genético e gerando variabilidade genética.

          IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DOS VÍRUS: 
          Os vírus tem grande importância ecológica pelo fato de sofrerem muitas mutações  e apresentar grande variabilidade genética – o que contribui para a adaptação em novos ambientes. Os vírus são abundantes em ambientes aquáticos onde influenciam o crescimento e a mortalidade dos organismos.
Os vírus tem um impacto significativo nos ciclos de nutrientes dos ambientes aquáticos. Por quê? Porque eles infectam algas que estão no topo da cadeia alimentar. A morte dos organismos infectados acaba disponibilizando nitrogênio, carbono e outros nutrientes para o ambiente. Os vírus também são um grande fator na seleção natural.
·        Nos ambientes aquáticos, os bacteriófagos também podem infeccionar algas (que são
responsáveis pelo fluxo de material genético entre esses organismos e bactérias.

·                    Eles também são utilizados na terapia genética, usada no tratamento de algumas doenças humanas.

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